Da foraclusão do nome-do-Pai: a leitura lacaniana de Schreber - doi: 10.5102/ucs.v8i1.1065

Marcella Marjory Massolini Laureano, Patrícia Gomes Celani

Resumo


O presente trabalho circunscreve a função do delírio na psicose, partindo do conceito de foraclusão em Lacan para entendermos a construção da metáfora delirante como um significante que surge para ocupar o lugar em que a metáfora paterna falhou. Com o significante Nome-do-Pai foracluído, o sujeito se sente invadido pelo Outro que tudo sabe dele; esse Outro é não barrado, consistente e o mantém na posição de objeto de gozo. Para defender-se, o sujeito psicótico cria um saber que lhe é próprio e que é sustentado por uma certeza absoluta. Sem um ponto-de-estofo que funde uma cadeia significante, é por meio do delírio que o sujeito busca dar significação aos significantes que ficam soltos na cadeia. O objetivo deste artigo é fazer uma leitura lacaniana de Schreber a partir do conceito de foraclusão do Nome-do-Pai.

Palavras-chave


psicose;delírio;Lacan

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DOI: https://doi.org/10.5102/ucs.v8i1.1065

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ISSN 1678-5398 (impresso) - ISSN 1981-9730 (on-line) - e-mail: universitas.saude@uniceub.br

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