Os filmes de terror como alegoria para os horrores sociais. - doi: 10.5102/uc.v7i1.983

Jaime César Pacheco Alves Dos Santos

Resumo


A filmografia de terror do período de trinta anos que compreendeu as décadas de 1950, 1960 e 1970, acompanhou o medo se aproximar e como a sociedade estadunidense lidava com ele. Na década de 1950, o terror era algo longínquo, que vinha de fora para bagunçar a estrutura social da América. Nesse sentido, o filme Vampiros de Almas de Don Siegel sintetizou as inseguranças dos Estados Unidos de se render ao regime comunista e a paranóia vigente com a caça às bruxas comandada pelo Senador McCarthy. A década de 1960 começou, então, com a promessa de quebra dos sonhos dourados almejados na década anterior. A suplantação do velho pelo novo é um dos sentimentos presentes no filme A Noite dos Mortos-Vivos, de George A. Romero, que retratava as idéias retrógradas como mortos que insistiam em se manter ativos. A aproximação do terror, enfim, atingiu as famílias na década de 1970, em um já esperado choque de gerações que o filme O Exorcista, de William Friedkin representou ao mostrar uma mãe que já não sabia lidar com a própria filha. Usando de alegorias, esses filmes e alguns outros desse período, estreitaram as relações entre ficção e realidade, imprimindo um aspecto documental a essas produções.

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DOI: https://doi.org/10.5102/uc.v7i1.983

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ISSN 2175-7461 (impresso) - ISSN 2179-488X (on-line) - e-mail: joana.bicalho@uniceub.br

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